sábado, 4 de dezembro de 2010

NEM TUDO É MÚSICA NA VIDA DA GENTE

NEM TUDO É MÚSICA NA VIDA DA GENTE.

Sábado, 4 de dezembro de 2010.

Tirei o dia para fazer algumas viagens. E para não fazer nada.

Ficar à toa: lendo, navegando, descobrindo, socializando. Eis que estou aqui de volta, depois de muito tempo, (foi próximo à morte de meu pai a minha última vez).






A ausência de posts (é, esses de mim pra mim mesmo), não se deve ao fato de o meu pai ter falecido. Diversas coisas aconteceram nesse meio tempo, mas confesso que todas estão atreladas ao que aconteceu, sim. (In)felzimente, quando o Sol vai embora, é preciso descobrir onde está a lanterna, se não houver luzes pela casa. E mesmo que haja, você precisará saber acendê-las, não é tão simples assim.

Mas como eu vinha dizendo, depois de ter tirado o dia pra viajar... beeem que eu queria que essa viagem não fosse virtual, e sim real. Pegar a estrada, respirar novos ares, tirar férias da rotina. Venho de um ritmo intenso de trabalho, mudanças de emprego, procurando o que é o melhor pra mim, me arriscando. De certa forma tenho tido uma vida profissional bastante inconstante (e agitada), mas isso porque não tenho vocação para ficar estagnado, não hesito quando julgo que será algo melhor pra mim. Apesar do tal ritmo intenso, cansaço, as férias não tiradas, enfim...  mas não me arrependo!






Uma frase que eu sempre carrego comigo é aquela que diz que para se conquistar alguma coisa na vida da gente, é preciso abrir mão de muitas outras. E eu já vi isso bem de perto, na prática, e continuo vendo e vivenciando todo dia, esta é uma das minhas músicas mais tocadas, desde o acordar, até a hora de dormir. Já virou hit!

Ainda que com o ritmo “paulera” da vida da gente, é claro que nem tudo soa como músicas pros nossos ouvidos, também existem os silêncios. Até as guitarras cantam estes silêncios, não é mesmo? Como no intervalo de uma nota para a outra desta tal guitarra, ou a distância entre o momento certo que existe entre cada solo, na espera pela sua vez. E assim como na música que a gente canta todo dia ao acordar, alguns acontecimentos são simultâneos, você precisará saber distinguir um do outro, eleger a prioridade, sabendo apreciar cada momento: os preenchidos, os seguidos de lacunas, ou os vazios.

Hoje, ao voltar ao meu blog, ainda não sei ao certo, mas acredito que eu esteja (hoje) mais pra Bossa-nova, afinal é sábado, 4 de dezembro de 2010, “mesersário” de namoro. De segunda a sexta é Rock’n Roll na veia, meu. Com todas as derivações e vertentes possíveis. Phoda! Então eu vou adotar o termo desacelerar, hoje. Pisar no freio, reduzir a marcha, a velocidade. Mas sem sair da estrada, sem parar, isso nunca! No mínimo um piloto automático, (risos). Amanhã eu imprimo uma maior velocidade nesse veículo à propulsão humana que sou, ou que me tornei, essa máquina. Mas só amanhã, hoje não! Hoje eu to meio down!






Isso tudo porque é fim de ano, é bom resolver todas as pendências com calma, com serenidade, (as que estiverem ao alcance da gente, pelo menos). Ainda que se sinta medo, quem não sente?

Família, trabalho, amigos, família, trabalho, cartão-de-crédito, trabalho, família, amigos antigos, amigos esquecidos, de ambos os lados há casos (o esquecimento da gente ou o deles), sempre existe casos e casos, e vice-versa... o que é uma pena, porque deixar chegar a esse ponto?

Mas isso é assunto para outra postagem, numa outra data, n’outro ano.

Falando por mim, depois de tudo o que eu puder fazer, aí sim comprar a minha blusa amarela pro reveillon, a minha bermuda branca pro reveillon, a minha cueca da sorte (elegida), cor a definir, aceito sugestões, rs... ah, a minha bota adventure pra entrar 2011 pisando no chão com muita estabilidade, e vida nova! Claro que não pode faltar um perfume novo, ou um velho perfume (mas novo), estar ao lado de pessoas especiais, com boas energias, sempre.



É o mesmo que eu desejo a todos os meus amigos e familiares!

Abraços!


Por: Jony

sábado, 21 de agosto de 2010

PAULINHO MOSKA - UM E OUTRO

PAULINHO MOSKA - UM E OUTRO


Já dizia o Gessinger, ninguém é igual a ningém, são todos iguais, uns mais, outros menos, mas são todos iguais.


Não vejo nada de errado em me "repetir", em ser igual em alguns momentos. No fundo nos espelhamos no outro em boa parte do tempo. Já convivi com tanta gente diferente, e ainda convivo. Diferentes classes sociais, no trabalho, na faculdade, na minha casa, na rua da minha casa, na casa do vizinho, na rua da casa do vizinho... em toda e qualquer rede de relacionamentos que tenho.


O que é bom do outro, 'roubo' pra mim sem nenhum medo ou temor. Realmente acredito que isso não "me" faça mal, muito pelo contrário. Não sou o dono das verdades do mundo. Mas apesar disso tudo, acho que o importante é buscar a cada ato, a cada gesto, mostrar quem realmente se é, mesmo não sendo o 'autor' da obra.




"Quando eu era adolescente, não sabia direito como funcionava o mundo e sofria uma pressão muito grande para ser igual aos outros. Ninguém tem de ser igual a ninguém. Cada pessoa é um universo maravilhoso e único." Renato Russo...


Continuando o pensamento que pensa:

- Se eu tiver um pouco selecionado de CADA UM eu vou ser um pouco de TODO MUNDO e não EU mesmo?
- Não, não é bem por aí. Eu formo uma opinião em cima daquilo, discuto comigo, mudo uma virgula de lugar, acrescento uma letra aqui, e eis que 'nasci'. Eu sou eu.


Máscaras caem, e aí a questão é outra: faltar autenticidade é diferente de repetir. Eu só plagio aquilo que realmente diz algo pra mim, do contrário tudo não passaria de uma pura mentira para se dizer SER algo que no fundo NÃO SE É. O que acontece com muita frequência com algumas pessoas. E ah, antes que pensem o contrário, eu sempre revelo os direitos autorais! ;-D






"Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante a ter uma opinião formada sobre tudo", sem permitir a minha mente aberta para novas possibilidades, podendo mudar o meu modo de ver algo ao ter a chance de uma outra pessoa me provar que eu realmente não estou certo, ou que estou quase certo, ou totalmente errado!


Não preciso dizer de quem é a frase entre-aspas, neh? Tá, ok, já que você insiste (e também pelo meu respeito formal aos direitos autorais): Raulzito, uma das lendas do Rock e da música nacional, de forma geral.


Por falar em lenda, para que você continue lendo! (Caraca, essa foi péssima! kkkkkkkk)


Uma frase: ""Repetir, repetir, repetir até ficar diferente..." eis a chama do Control+C Control+V da vida da gente!" Até rimou, mas o primeiro entre-aspas da frase acima é um verso de uma música do Moska, velho Moska citado neste texto como protagonista principal, o motivo do post inclusive, numa letra da música "Um e outro":


PAULINHO MOSKA - UM E OUTRO


"Um fala, o outro escuta;
Um cala, o outro muta;
Um grita, o outro olha;
Um habita, o outro desfolha;


Um aperta, o outro solta;
Um liberta, o outro volta;
Um salta, o outro pousa;
Um falta, o outro ousa entrar
na fenda que nos separa 
da ponte que nos aproxima.


Quem retirou a última pedra do muro
que estávamos vivendo em cima?


Um atura, o outro devora;
Um mistura, o outro demora;
Um corre, o outro estanca;
Um morre, o outro arranca;
Um concorda, o outro sabe;
Um transborda, o outro cabe;
Um chamusca, o outro congela;
Um busca, o outro revela a fenda
que nos separa da ponte que nos aproxima.


Quem retirou a última pedra do muro
que estávamos vivendo em cima?


Um existe, o outro permanece;
Um insiste, o outro acontece;
Um estranha, o outro acostuma;
Um acompanha, o outro desarruma;
Um agarra, o outro conquista;
Um esbarra, o outro despista;
Um batalha, o outro entrega;
Um encalha, o outro navega na fenda
que nos separa da ponte que nos aproxima.


Quem retirou a última pedra do muro
que estávamos vivendo em cima?"



sábado, 14 de agosto de 2010

Uma banda de sucesso:

UMA BANDA DE SUCESSO, ATÉ NO NOME:


Os Paralamas do Sucesso: Herbert Vianna, Barone e Ribeiro; uma banda de um sucesso ímpar. 'Todos' acompanharam os bons e os mals momentos desse trio e de seu líder, o compositor Herbert Vianna. Esquecendo de lado a tragédia, eu sou suspeito pra falar, pois sou um fã (mesmo de longe). Por isso essa lembrança:


Os Paralamas do Sucesso são parte da história do Rock Nacional. Pra mim essa banda tem a importância de um Cinema Mudo para o mundo do entretenimento, na música nacional. Eles tiveram O passo do Lui. Uma carreira Selvagem? Talvez... Mas nunca deixaram de ser a banda D no walkman que eu carregava pra cima e pra baixo. Bora bora, vira e mexe lançam algo novo, uma composição, uma poesia, um livro... como sempre interessantes.





Voltando ao Cinema, não o Mudo, de forma geral, a indústria como um todo, eles marcaram a música como aqueles filmes de Big Bang, serão inesquecíveis. Sempre nos trouxeram Os grãos perfeitos em forma de música pra gente plantar e colher depois (no pensamento que pensa), seja a água do oceano atlântico ou a do Rio Severino, esses grãos nascem, crescem e morrem, como tudo, menos como a história e a lembrança que vai ficar por muito e muito tempo na mente da gente, arrisco-me a dizer pra sempre. Meus filhos vão ouvir Paralamas, desde as 9 luas gestantes até eles nascerem, crescerem e morrerem também.


Seja na hora do Vamo Batê Lata, a frente, o verso, à frente seus versos, suas vivências, as vivências nossas (eles cantam a nossa rotina, isso que é legal). Uma vez, conversando com uma amiga, Naiara o nome dela, perguntei a ela: Hey NaNa, você já ouviu o Acústico dos Paralamas? Ela respondeu: sim, foi um showzasso, eles são grandes músicos, e já têm um Longo caminho na música, um grande Arquivo que já foi gravado e musicado, por eles e também por outros músicos e intérpretes.


E ela estava certa: Zizi Possi ("Meu Erro" e "O que é Certo no Amor"), Ivete Sangalo ("Se eu não te amasse tanto assim" e "A Lua que eu te dei"), Zélia Duncan ("Partir, Andar"), Leoni/Kid Abelha ("Por que não eu"), Marisa Monte ("O Amor não sabe esperar"), Marina Lima ("Nada por mim"), dentre outras e outras e outras...



Uns Dias atrás assisti a um show no DVD Rock in Rio 1985! Putz, eu tava nascendo! Paralamas, Titãs, (tantos outros), Juntos E Ao Vivo, foi o primeiro e mais marcante show desta festa. É sempre bom estar relembrando. Enfim... Brasil Afora, irei levá-los para onde eu for.


Por: Jony

Pensar é fazer música:


PENSAR É FAZER MÚSICA


"Você já parou pra pensar
Que você nunca parou pra pensar
Que pensar é fazer Música?"



Verso: Paulinho Moska
Foto:   Pensador